8 raças caninas mais visadas por ladrões

O número de casos de roubo de cães é cada vez maior e cresce a cada dia em todo o Brasil, sendo que algumas raças são as preferidas dos criminosos, e o principal motivo é a enorme quantia que se pode conseguir com a revenda delas, principalmente as de raça pura. Infelizmente, estes criminosos estão passando a ver estes cães como uma boa oportunidade de ganhar dinheiro fácil.

Segundo alguns portais de procura por cães, 30% dos seus registros recentes são cães que foram levados por bandidos. Os alvos mais comuns são cães de raça, caros, de temperamentos menos agressivo e de pequeno porte, mais fáceis de serem levados.

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Poodle filhote preto e branco (Crédito/Copyright: “Boryana Manzurova/Shutterstock”)

Locais de passeios como parques públicos e estabelecimentos comerciais de bairros de luxo ou não são os lugares preferidos pelos ladrões para roubar os cachorros. Os roubos acontecem durante um simples passeio na rua, em volta do quarteirão ou em parques, em portas de comércio, assaltos à residência e até junto ao carro da família. Em nenhum momento é pedido resgate, a intenção do ladrão é sempre a revenda do animal no mercado ilegal.

O fenômeno começou a ser detectado há cerca de cinco anos em pequena escala, mas vem se multiplicando a cada ano, e se repetindo nas capitais do interior do país, segundo ONGs que ajudam os donos a fazer denúncias e iniciar campanhas de busca de seus animais de estimação desaparecidos. O triste é que apenas 8% destes cães são recuperados até o momento.

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Casal de Labradores Retriever caramelo e preto (Crédito/Copyright: “claire norman/Shutterstock”)

As raças mais visadas são o Buldogue Francês, o Pug, o Cocker Spaniel, Yorkshire Terrier, Lulu da Pomerânia, Maltês, Boston Terrier, Chihuahua, Shih Tzu, Labrador Retriever e o Caniche Toy ou Poodle, com valores obtidos que podem oscilar entre os R$ 4.000 e R$ 4.700 reais, mas que são vendidos uma facilidade ainda maior pela metade de preço em feiras de rua ou feiras clandestinas, para como encomendas para criadores ilícitos ou páginas de leilões na internet.

Além disso, dependentes químicos também passaram a usar os bichinhos como moedas de troca nas ruas. Apesar do fenômeno, ainda não se conseguiu identificar a origem destes delitos, mas que muito se associa a um aumento da insegurança e a “impunidade” nestes casos, assim como com a facilidade para roubar, prender e vender os filhotes.

Segundo especialistas, pode até de não se tratar de ladrões isolados, mas de gangues organizadas que até dividem suas tarefas: como a procura de cachorros de raça pelas vias públicas, o roubo e a custódia dos animais até sua venda.

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Boston terrier preto e branco no jardim com seu olhar alerta (Crédito/Copyright: “Zayne C/Shutterstock”)

Segundo vítimas que passaram pela horrível experiência, a situação é devastadora para os donos, que dizem preferir que lhe roubem o carro por ter seguro ou poder comprar outro, pois no caso do seu animal de estimação é impossível: para a maioria é um membro da família. Em caso de furto, o mais indicado é registrar um boletim de ocorrência para a polícia acompanhar as pistas e denúncias.

NUNCA compre cães no mercado ilegal, pois isto acaba contribuindo para o aumento deste crime. Denuncie sempre e busque por feiras de adoção realizadas por ONGs e criadores sérios em todo o Brasil.

Qualquer dono é capaz de fazer de tudo para proteger o seu cão, seja de raça ou SRD (sem raça definida). Afinal, o animal não é um objeto qualquer, mas uma vida e membro mais que especial da família. Infelizmente, estes delitos podem acontecer com qualquer um, mas é necessário tomar cuidados extras se o seu cão estiver entre esta lista. Evitar situações de risco ainda é a melhor solução para o problema. Para saber como proteger o seu animal de estimaçãp de ladrões, siga nossas instruções abaixo:

Identifique o animal

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Chihuahua usando coleira guia e um guiso para melhor identificação (Crédito/Copyright: “Jeerasak Wongkittithon/Shutterstock”)

Mesmo se tratando de roubo, o telefone de contato na sua coleira é imprescindível e aumenta a chance de localizar a família de volta.

Não deixe o cão sozinho

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Cachorro deitado na rua sozinha à espera do dono (Crédito/Copyright: “NARUCHA KLINUDOM/Shutterstock”)

Os roubos também acontecem a partir de um descuido ou distração. Nunca deixe o seu cãozinho amarrado sozinho em frente a estabelecimentos comerciais na desculpa de voltar logo. Vale para padarias, farmácias, supermercados e todos locais que possuem uma área dedicada para o animal esperar na entrada. A compra pode ser rápida, mas é tempo suficiente para estes criminosos levarem o seu cão facilmente.

Não deixe o animal sozinho no carro

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Buldogue inglês sozinho no banco de trás do carro esperando pelo dono (Crédito/Copyright: “Little Moon/Shutterstock”)

Os ladrões são capazes de quebrar o vidro ou arrombar a porta. Leve sempre o animal para casa antes de parar em algum lugar, e se não puder, não pare em locais onde eles não possam entrar.

Não ande sem guia

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Cachorro usando sua coleira (Crédito/Copyright: “oneinchpunch/Shutterstock”)

Mesmo que ele obedeça e esteja acostumado. Os fatores externos são imprevisíveis e colaboram para o animal se distanciar: outro cachorro, barulho de moto, uma pomba, comida no lixo, entre outros. Isto também facilita a ação dos criminosos em simplesmente agarrá-los e levá-los de você.

Evite passeios noturnos ou locais vazios

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Cachorro e sua dona em passeio noturno pela cidade (Crédito/Copyright: “dezi/Shutterstock”)

É muito comum a voltinha pelo bairro, mas os casos também acontecem durante passeios na rua. Evite locais escuros, desertos e desconfie de pessoas estranhas.

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